the cape

the cape - nbc-universal

Hoje fiquei mais calma, finalmente, “The Godfather” chegou. Relaxei, pensei que a FNAC fosse me dar um balão e que seria obrigada a gastar meus parcos níqueis numa senhora briga telefônica. Isto é, agora posso passar às notícias.

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O Universal tem alardeado a estreia de um seriado a la anos 80 para 90 inspirado em quadrinhos: The Cape (da NBC), não tenho preconceitos com filmes (até filme ruim é bom para os meus olhos), mas com seriados é outra ópera a ser contada (ou cantada, vocês mandam). Li hoje nalgum site de notícias que The Cape era tão ruim que chegava a ser bom (da música aos diálogos), o termo utilizado foi cult (que nesses dias serve para tudo, até para definir o rei do brega Falcão).

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Pergunto aos meus botões: Será que criaram a série para substituir “Heroes”? Péssima ideia. Entretanto, duvido que “The Cape” passe para a segunda temporada. A série tem a moral de uma batata.

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A mitologia lembra um pouco o Justiceiro, mas com a ética da DC (com exceção do Lobo kkk). Ah, há também a questão mágico-circense de teor “apadrinhativo” (kkk). Breve resumo (tem outro tipo?):

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1. policial acusado – injustamente – de corrupção

2. tem que forjar a própria morte para proteger a sua família de um vilão vilãozaço (acho que por isso o Justiceiro virou um Charles Bronson…).

3. fica observando a família de longe (diferente, mas lembra a premissa de Spawn)

4. ele se associa a uma trupe circense e aprende a usar a capa como elemento de ataque, defesa e fuga.

5. e é claro ele recebe ajuda high-tech de Orwell, uma espécie de “Oráculo” (Barbara Gordon? Ex-Batgirl?).

6. claro (também) que há uma grande corporação a ser combatida (ARK).

7. por enquanto (voltando ao universo DC) acho que ele não mata… (rs)

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Ideias originais andam muito caras?

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Acho que os roteiristas pegaram os elementos que mais gostavam do universo de super-heróis e tascaram tudo num tigela e chamaram isso de criação. Novamente, duvido que vá fazer sucesso, mas é interessante observar a apelação… Penso que a tragédia alheia é deveras fabulosa de ser vista. Hm, ainda estou mal-humorada.

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Bem, começou agora o segundo episódio, vamos ver se consigo assistir até o final (do episódio, não do seriado).

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De prenda para sexta terei “Megamind” e todo “Mint Julep” que meu fígado aguentar, amanhã comento ou não.

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